Este manual, coordenado pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria
de Vigilância em Saúde, é fruto da contribuição de profissionais das áreas de pesquisa, ensino, vigilância e controle da doença, e destina-se especialmente aos técnicos que lidam com a identificação, o diagnóstico, o tratamento, a vigilância e o controle da leishmaniose tegumentar americana (LTA).
Esta edição sofreu alterações em seu conteúdo técnico, tendo sido incorporados aspectos
importantes que vieram enriquecer e complementar as informações já contidas nas edições anteriores. Destaca-se o novo enfoque de vigilância e monitoramento da LTA em unidades territoriais.
Espera-se que este manual seja um instrumento de orientação da prática individual e coletiva,
bem como para a sustentação dos processos de capacitação na busca do aperfeiçoamento
das ações, visando à redução das formas graves e da incidência desta doença no País.
Sumário
Apresentação ................................................................7
1 Introdução ................................................................11
2 Epidemiologia ............................................................15
2.1 Situação epidemiológica ................................................17
2.2 Definição .............................................................20
2.3 Agente etiológico ......................................................21
2.4 Vetor .................................................................22
2.5 Hospedeiros e reservatórios .............................................23
2.6 Modo de transmissão ...................................................25
2.7 Período de incubação ...................................................25
2.8 Padrões epidemiológicos ................................................25
2.9 Ciclos de transmissão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27
2.9.1 Ciclo de transmissão da Leishmania (Leishmania) amazonensis .......... 27
2.9.2 Ciclo de transmissão da Leishmania (Viannia) guyanensis ............... 28
2.9.3 Ciclo de transmissão da Leishmania (Viannia) braziliensis ............... 29
2.9.4 Ciclo de transmissão da Leishmania (Viannia) shawi ................... 31
2.9.5 Ciclo de transmissão da Leishmania (Viannia) lainsoni .................. 31
2.9.6 Ciclo de transmissão da Leishmania (Viannia) naiffi .................... 31
2.9.7 Ciclo de transmissão da Leishmania (Viannia) lindenberg ............... 31
3 Fisiopatogenia ............................................................33
4 Diagnóstico clínico ........................................................43
4.1 No ser humano........................................................45
4.1.1 Classificação .....................................................45
4.2 No cão ...............................................................66
5 Diagnóstico laboratorial ...................................................69
5.1 No ser humano........................................................71
5.1.1 Exames parasitológicos ............................................. 71
5.1.2 Exames imunológicos .............................................. 72
5.1.3 Exames moleculares: reação em cadeia de polimerase (PCR). . . . . . . . . . . . . 73
5.2 No cão ...............................................................74
6 Tratamento ...............................................................75
6.1 Antimoniato de meglumina .............................................77
6.1.1 Mecanismo de ação ................................................ 77
6.1.2 Farmacocinética e farmacodinâmica .................................78
6.1.3 Uso terapêutico, vias de administração e posologia ..................... 78
6.1.3.1 Cálculo de doses .............................................. 79
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6.1.3.2 Modo de aplicação ............................................80
6.1.3.3 Contra-Indicações ............................................80
6.1.3.4 Efeitos adversos ............................................... 80
6.1.3.5 Recomendações ............................................... 81
6.1.3.6 Tratamento para crianças ....................................... 82
6.2 Drogas de segunda escolha ..............................................82
6.2.1 Anfotericina B ....................................................82
6.2.1.1 Apresentação comercial ........................................ 82
6.2.1.2 Mecanismo de ação ...........................................82
6.2.1.3 Dose ........................................................83
6.2.1.4 Contra-indicação .............................................84
6.2.1.5 Efeitos adversos ............................................... 84
6.2.1.6 Recomendações ............................................... 84
6.2.2 Anfotericina B lipossomal ..........................................84
6.2.3 Pentamidinas .....................................................85
6.2.3.1 Dose e modo de aplicação ...................................... 85
6.2.3.2 Apresentação comercial ........................................ 86
6.2.3.3 Efeitos adversos ............................................... 86
6.2.3.4 Recomendações ............................................... 86
6.2.3.5 Contra-indicações ............................................. 86
6.3 Esquemas alternativos .................................................86
6.4 Tratamento da Leishmaniose Cutânea Difusa (LCD) ........................87
6.5 Co-infecção ...........................................................87
6.5.1 Esquemas terapêuticos para indivíduos portadores de co-infecção
Leishmania-HIV ................................................... 87
6.5.1.1 Seguimento pós-tratamento ....................................88
6.5.2 Leishmaniose tegumentar e outros patógenos .........................88
6.6 Critérios de cura da Leishmaniose Tegumentar Americana .................. 89
6.6.1 Forma cutânea .................................................... 89
6.6.2 Forma mucosa .................................................... 91
6.6.3 Acompanhamento regular .......................................... 91
6.6.4 Situações que podem ser observadas .................................91
6.6.5 Conduta frente às situações que podem ser observadas ................. 92
6.6.6 Complicações por intercorrência ....................................92
7 Vigilância .................................................................95
7.1 Definição de áreas de transmissão ........................................97
7.2 Vigilância de casos humanos ............................................99
7.2.1 Definição de casos ................................................. 99
7.2.2 Conduta frente a um caso suspeito................................... 99
7.2.2.1 Notificação e investigação de casos .............................100
7.2.2.2 Roteiro de investigação epidemiológica .........................101
7.2.3 Definição de fluxo e periodicidade do sistema de informação ........... 103
7.2.4 Análise e divulgação dos dados .....................................103
7.3 Vigilância entomológica ...............................................106
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7.3.1 Objetivos específicos ..............................................107
7.3.2 Metodologia .....................................................107
7.3.2.1 Pesquisa entomológica em foco ................................107
7.3.2.2 Monitoramento entomológico .................................109
7.3.3 Indicadores entomológicos ........................................111
7.4 Vigilância de reservatórios e hospedeiros .................................112
7.4.1 Reservatórios silvestres ............................................112
7.4.2 Animais domésticos ..............................................112
8 Medidas preventivas ......................................................113
9 Medidas de controle ......................................................117
9.1 Orientações dirigidas para o diagnóstico precoce e tratamento adequado dos
casos humanos ......................................................119
9.2 Orientações dirigidas para o controle de vetores ..........................121
9.3 Orientações dirigidas para o controle de hospedeiros e reservatórios ........123
9.3.1 Reservatórios silvestres ............................................123
9.3.2 Animais domésticos ..............................................123
9.4 Atividades de educação em saúde .......................................124
Referências Bibliográficas ...................................................125
Anexos ...................................................................141
Anexo A – Casos novos de Leishmaniose Tegumentar Americana, segundo
Unidades Federadas, Brasil 1985 – 2005 ...........................143
Anexo B – Coeficiente de detecção de Leishmaniose Tegumentar Americana por
100.000 habitantes, Brasil 1987 – 2005 ............................144
Anexo C– Taxonomia da Leishmania ......................................145
Anexo D – Distribuição das Leishmanias responsáveis pela transmissão da LTA,
segundo Unidade Federada, Brasil – 2005 .........................146
Anexo E – Distribuição das espécies de flebotomíneos prováveis ou potenciais
vetores de LTA, segundo Unidade Federada, Brasil 2005 .............147
Anexo F – Critérios para definir a competência vetorial de flebotomíneos ....... 148
Anexo G – Critérios para definir uma espécie animal como reservatório de um
agente patogênico ..............................................149
Anexo H – Leishmaniose Tegumentar Americana no Brasil, classificação clínica
e respectivos agentes etiológicos segundo Marzochi ................. 151
Anexo I – Técnicas diagnósticas ...........................................152
Anexo J – Ficha de investigação...........................................158
Anexo K – Ficha de investigação de óbitos de Leishmaniose Tegumentar
Americana ....................................................160
Anexo L – Centros de referência para diagnóstico e tratamento da LTA .........166
Equipe Técnica .............................................................177
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